Mulher torturada teve unhas arrancadas. — Foto: Divulgação / Polícia Civil do Maranhão Uma mulher de 53 anos foi presa em flagrante pela Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), nessa quarta-feira (24), em Chapadinha, cidade a 248 km de São Luís. Ela é suspeita dos crimes de tortura e maus-tratos contra uma irmã de criação, que é cadeirante. De acordo com a Polícia Civil, o caso veio à tona após denúncias que revelavam que a vítima, de 36 anos, estaria sendo torturada, sofrendo agressões físicas e psicológicas. Ainda segundo a polícia, a autora dos maus-tratos, que foi presa, seria era irmã de criação da vítima. Mulher foi resgatada com cortes na cabeça.
Polícia Civil do Maranhão Diante da denúncia, investigadores da Polícia Civil, acompanhados de conselheiros e da assistência social do município, foram até o local onde encontraram a vítima com várias lesões corporais por todo o corpo, inclusive com cortes na cabeça e unhas arrancadas. A vítima relatou que há quatro anos vinha sofrendo à violência. A polícia informou que com indícios necessários para um crime, a mulher apontada como autora das torturas foi presa em flagrante e encaminhada à Unidade Prisional de Chapadinha, onde está a disposição do poder judiciário. Maranhense em cárcere privado.
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Um outro caso de maranhense que era mantida em cárcere privado e tinha uma rotina de escravidão, agressões, ameaças e perda de qualquer liberdade há quase 15 anos, foi descoberto nesta semana pela Polícia Civil do Piauí Janaína dos Santos, 27 anos, não se lembra da data em que faz aniversário, nunca foi ao médico quando sentia dor nem podia ter amigos ou sair de casa quando quisesse. Ela foi resgatada pela polícia, na segunda-feira (22), em Teresina, no Piauí.
Janaína dos Santos, 27 anos, não se lembra da data em que faz aniversário, nunca foi ao médico quando sentia dor nem podia ter amigos ou sair de casa quando quisesse.
A suspeita de manter a jovem nessas condições se chama Francisca Danielly Mesquita Medeiros, servidora pública, ex-candidata a deputada federal no Piauí e madrinha da vítima. Ela foi presa em decorrência de um mandado de prisão temporária. O g1 tentou, mas não conseguiu contato com a defesa da suspeita. O delegado Odilo Sena, responsável pela investigação do caso, informou que a vítima é submetida a trabalho análogo à escravidão desde os 12 anos, quando ela foi entregue pelos pais para passar alguns dias com Francisca Danielly que, além de madrinha da vítima, é prima da mãe dela. Anteriormente, a jovem residia com a família no município de Chapadinha.
Fonte: g1 MA — São Luís