Diante do cenário de ressalvas do piso da enfermagem, entidades patronais da saúde afirmam ao Poder360 que hospitais privados não adotarão o novo piso de enfermagem, baseados na liminar concedida pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso. A decisão, tomada mediante ação movida pela CNS (Confederação Nacional da Saúde), suspende os efeitos da lei nº 14.434/2022, que define o reajuste.

O argumento usado pelas instituições de saúde é o de que não há recursos para arcar com o aumento dos salários e os gastos poderiam levar a demissões em massa, queda na qualidade do serviço, ao fechamento de leitos e até à falência de hospitais de pequeno porte. A decisão de Barroso, com justificativas similares, mantém a suspensão até que os impactos financeiros no setor público e privado sejam esclarecidos.

A ação possui dois caminhos: seguir com a decisão cautelar, de suspensão do pagamento, surtindo efeitos ou a perda do objeto, caso o Supremo seja acionado e entenda que o PLN cessa as queixas dos envolvidos. Outras instituições pediram para ingressar no processo.

Poder 360